Ainda sobre julgamentos II
Filosofia
Noel Rosa
O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia
Filosofia
Noel Rosa
O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia
Estou feliz. Me sinto com 17 anos novamente. Não tenho mais vergonha do que sinto ou digo. Tenho sido eu mesma por aí e tenho tido menos medo de me expor. Eu não quero sussurar minhas estórias pelos cantos para amigos como se eu carregasse um grande segredo ou estivesse fazendo algo errado. Eu não estou. Me sinto bem. Já não finjo tanto. Já consigo me olhar no espelho. Quanto tempo isso vai durar?
Hoje, tenho um olhar mais distraído que o usual, e por isso menos sofrido.
Vejo o mundo com outras lentes, ou como cantou bonito o poeta:
Hoje, tenho um olhar mais distraído que o usual, e por isso menos sofrido.
Vejo o mundo com outras lentes, ou como cantou bonito o poeta:
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