domingo, 15 de fevereiro de 2009


Enquanto eu me devo muitas coisas sérias que não estou conseguindo botar para fora, vou postar um dos negócios com que curiosamente esbarrei hoje. Foram uns papéis de cinco anos atrás, de quando eu nem sonhava em viver uma relação D/s, daí eu fiquei pasma! Fiquei surpresa com o conteúdo, mas é bobo e desesperado como eu sempre fui, para os poucos que mereceram essa entrega louca e visceral. Bobo, eu avisei.

"Eu pulo
ando em duas patas
levo a coleira na boca,
para você me levar para passear.
Chega.
Eu vou pular a janela e,
se eu não cair, ver o sol se pôr, sozinha.
Se eu cair
vai ser só mais um cachorro
que tentou ser gato.
O céu vai estar limpo e estrelado
depois de eu ter chorado todas as nuvens."

Subitamente me vem na cabeça a idéia de Eterno Retorno.

"Que os dedos que me toquem
queiram percorrer toda a extensão
da minha dor, da minha essência.
Que eu seja tão desprezível
que se alguém conseguir me amar
nunca mais desapareça."

Amém.



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